Disfarçado de um aplicativo legítimo, a praga pede, então, que o usuário realize o download de um pacote adicional, que pode ser uma atualização ou um conjunto de novas funções, mas sem informar exatamente o que está sendo instalado. Uma vez que a permissão é dada em uma caixa de diálogo, o malware é ativado e começa a atuar, bloqueando completamente o celular ou tablet da vítima.
A partir daí, podem ser diversas as utilizações. Os hackers podem, por exemplo, impedir completamente a utilização do aparelho e exigir uma quantia em dinheiro para liberação, alegando serem parte das autoridades, cobrando uma multa por utilização indevida. Ou então, simplesmente, apagar completamente o conteúdo do dispositivo, realizando um reset de fábrica de forma a trazer inconveniência para o utilizador.
De acordo com a Norton, a praga é capaz de atingir versões do Android anteriores ao 5.0 Lollipop, e é justamente isso que amplia tanto o raio de ação do malware. Nas iterações mais recentes do sistema operacional, aplicativos não podem abrir caixas de diálogo sem autorização, o que impede a realização de golpes desse tipo.
Independentemente da versão do sistema operacional, alguns cuidados básicos do próprio usuário são capazes de minar completamente a ação dos criminosos. De acordo com a Norton, o importante é sempre utilizar antivírus e outros softwares de proteção mesmo nos smartphones, além de manter aplicativos e o próprio sistema operacional sempre atualizados. Além disso, é uma boa evitar a instalação de softwares a partir de fontes não certificadas e desconfiar sempre que receber uma mensagem indicando um download, mesmo que ela venha de um contato conhecido.
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